segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sogima

Éramos três,
Viramos quatro,
Mas faltava a quinta.

Éramos quatro,
Falamos de vários,
Inclusive indigestos.

Éramos um bando,
Dividindo segredos,
Sem medo de sermos nós mesmos.

Agora sou um,
Com saudade do resto,
Dos rostos e dos gestos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quase Teu.

Hoje a tenho,
Amanhã nem penso.
Agora tento ser como a vida, simples.

Basta a complexidade deste sentimento.
Quero mesmo é senti-lo,
Assim como sinto tua pele macia na minha,
E teu aroma, que dizes inodoro.

O forte contentamento que me envolve,
Por sentir apenas no olhar,
Um ardor maciço no peito.

O que quero é ser teu...
Sem medir o tempo escasso,
Aproveitando-o ao máximo.
Despreocupado com começo, meio e fim.

sábado, 15 de agosto de 2009

Identidade.

Às vezes a loucura toma conta de mim.
Ou a consciência que seria assim?
Isso é o que menos importa.

Ser algo único é o meu lema...
Não ligo se sou isso ou aquilo.
Pouco me importa o que achas.
Mas fico feliz caso gostes de mim.

Honestos por serem loucos, muitos encontrarás.
Mas como eu...
Louco por ser honesto, acho difícil esbarrar.

Partes.

Seria em parte verdade se eu falasse que não gosto de ti.
Doer-me-ia muito ter esta certeza.
Mas é impossível tê-la,
Visto que nos momentos de nossos encontros
Esse sentimento fica em xeque.

Não consigo pensar da forma como quando estou longe de ti.
A dúvida cruel, de querer por gostar, ou por mero capricho de tê-la em minhas mãos,
Mostra-se fervescente a sua presença.

Na verdade não sou eu que nego o que sinto.
Eu apenas me confundo no mar de sentimentos
Que me arrasta ora para o querer, ora para o abuso.

Se percebo que me foges das mãos.
Faço de tudo para conseguir tua volta,
Ou pelo menos garantir tua estática.
Mas caso me ignores por demais...
Desejo que se dane para alem dos carnavais.

Mas logo me arrependo.
Fazendo voltar esse ciclo que não sei dizer
Se é maligno ou benigno.
Esse ciclo o qual me faz querer-te,
Ou ficar livre de uma vez.

Porem todas as vezes que penso nisso
Chego a uma única e ridícula conclusão,
De que por mais que eu não saiba se
Devo ou não continuar com isso...
Prefiro arriscar ter-te a deixar-te
Escapar sem saber a verdade sobre nós.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sem Título II

Lentamente fecham-se os olhos
Em busca de mais um sonho bom,
Tomado por sensações mágicas.

Intermitentes flashes entre real e fantasia,
Começam a trazer do sono para a ativa.
Inicio de uma jornada chamada dia.
A tarde cadencia, mas não evita a noite fria.