segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meia Noite e Um.

Se for mesmo por conta da alma
Que permaneço vivo - Ela vive
Da carne e dos seres que me cercam.
Morre se há descaso.

Logo definho no esquecimento.
Talvez, em parte eu seja assim:
Alguém que vive do sabor passado,
E de amores enlatados.

Triste e serena como a morte, a noite dorme.
E diante da confusão, renasce em mim a
Forma de outro ser capaz, obrigando-me a viver.

É bem provável que as desculpas não caibam
No momento. Mas é possível que caibam na eternidade.

O que me fode é a sanidade.
Essa capacidade de fazer-me entender
Que nem sempre estou no caminho certo.

4 comentários:

Autora escondida disse...

Dificilmente uso palavrões quando vou falar de poesia. Sou meio dessas pessoas tradicionais, caretas, que acham que palavra chula não convive com palavra bonita.
Engano meu. Um puta de um engano.
Esse jeito Breno de dizer as coisas é muito foda.
É tipo o teste cego da poesia. Só me mostrar que eu sei de quem é... É seu.

Bom pra caralho!
Como sempre, nego... Saudades...
Quero mais!!!

Beijos

Claire disse...

voltou quebrando tudo hein,
gostei dessa liberdade.
bjs

Unknown disse...

MUITO bom.
Eu vou comentar antes da meia noite e um só para provar que ainda não consigo escrever tanto quanto você.

frassinetts disse...

o caminho incerto também é caminho... o que me fode é a falta de caminho!