Inquieto para achar no outro um
Pedaço meu. Imagino semelhanças
Mesmo que irreais. Ilusão consciente.
Em verdade vejo leitos.
Corpos doentes, imperfeitos.
Provando o quanto somos frágeis.
Somos homônimos.
De pé, me vejo ali deitado,
Sem saber bem o porquê.
No entanto os vejo...
Sinto algo. Não digo nada.
Prefiro esquecer.
Troco de alma com os corpos
Já castigados pela dor
E vejo que também estou doente.
Outras tantas me esqueço da figura humana.
Conforto-me ao lembrar que não
Tenho sido desigual, nem desumano.
E é confuso saber que não sou obrigado
A ajudar, mas que é necessário mudar.
Um dia hei de morrer, com ou sem dor.
4 comentários:
Ninguém sabe a saudade que senti de escrever com você.
me lembrou o livro um ,nenhum,cem mil , vale a pena ler!!!!
gostei , sumido!!!!]obrigada pelo elogio hehehe
seríamos todos uma alma só? enferma...?
Os dois melhores escritores que eu já vi juntos.
Esse texto vai além de qualquer comentário meu.
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