quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sem título IV

Permaneço sem ti.
Quero teu ser em mim como já
fostes antes. E não apenas o desejo.
Sem sentimentos...
Fica tudo sem sentido.

Preciso da dor, do ter e da prece.
Mas não quero zambetar carregando este
amor bêbado, descontente e ressacado.
Desta vez se perecer, não haverá luto.
A hora da luta terá passada.

Sereno, convivo com as diferenças.
Mas se tiro a poeira dos ambientes,
Atiro em mim.

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