quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Lembranças e um poema a quatro mãos. (Breno Peres/ Fernanda Markus)

Flagro-me a pensar
Sobre coisas que tinha dito já esquecidas.
Ao lavar pratos, imagino como teria sido.
E ao invés de querer, evito.
Não sou mais refém do que sinto.

Não é sempre,
Mas vez ou outra,
Fico triste por ter acabado o que mal foi vivido.
Teria sido melhor se não tivesses partido...
Porém repito: não sou mais refém do que sinto.

Às vezes, desprevenido, lembro do teu jeito
E daquela mania de colocar-me defeitos...
Mas se disser que não te adorava, pode dizer que minto.
Insisto que não sou mais refém do que sinto.

E quando esqueço da vida eu lembro de ti.
Podem rir, pois quem amou não está mais aqui.
Perdido, afogo-me numa garrafa de absinto
E começo a duvidar se não sou mais refém do que sinto.

8 comentários:

Thiaguinho disse...

Muito bom! Ao ler esse texto lembro-me das aulas de literatura o/

muito bom mesmo :D

agora deixando de puxar saco.. quero metade dos creditos ¬¬¬
brincadeira heiuheuiehuie

abraços

Autora escondida disse...

Quem disse que o impossível era intransponível não conheceu a gente!
Meu parceiro de poemas... que coisa bonita que a gente criou!
Espero que façamos muitos outros...
Agora, é só admirar... hahaha
Beijão!!

Unknown disse...

putz...
um dos melhores.
boa noite, ;*

David JC disse...

gostei do: ao lavar pratos imagino...

mais falando sério, legal...bem escrito, vou lê mais para ver se acho algum que tem sentido para mim...parabéns.

Unknown disse...

hmm
vi um contexto ai (:

esse tá muito bom mesmo!
falou, bilac...
ops, breno XD
OJIAEJPIOAJPIOEJAPIOEJPAOI

Dudu Mélo disse...

Gostei muito do jeito que vc tratou a idéia do refém. Coisa de quem sabe.
Abração, caro amigo poeta.

Dudu Mélo disse...

Outra coisa... Moacir não fez nenhuma crítica pessimista. RARIDADE.
Acho que ele se identificou.

Dani_bc disse...

Muito bom! Gostei de verdade!
**;